Porém, Rambo - o até então guerreiro inexorável - muda de postura quando um grupo de missionários de direitos humanos, liderados pela loira Sarah (Julie Benz), pede que os guie à tribo Karen, para que possam entregar remédios e alimentos aos refugiados. Rambo inicialmente recusa, mas logo concorda em levá-los. Alguns dias depois, o pastor Arthur Marsh (Ken Howard) encontra Rambo, conta que os missionários foram capturados e pede ajuda. Rambo e um grupo de mercenários invadem a selva numa suicida operação de resgate.
Pronto! Daí pra frente as únicas coisas que se escutam são tiroteios e explosões. Comandando tudo isso um Rambo velho, inchado e sem a inteligência que o tempo deveria ter dado. É um adeus melancólico na vida de um herói tão significativo para a galera dos anos 80. Seria muito melhor tê-lo matado. O velho guerreiro não precisava de um filme para mostrar que ainda sabe lutar, que ainda tem força, que ainda gosta de sangue.
Junto com Ninja Jiraya (ver vídeo), Jiban, He-Man, Optimus Prime (Transformers), Duke (Comandos em Ação), MacGyver e Lion-O (Thundercats), Rambo é um mito. Espero estar vivo em 2028 para rever "Rambo – Programado para Matar" (1982), "Rambo II" (1985) e "Rambo III" (1988), eterno pano de fundo para brincadeiras e aventuras casa adentro. Por tudo isso fiquei triste com esse Rambo 4, um filme que mal entrou e já saiu da minha memória.
Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.