sexta-feira, 28 de abril de 2006 às 23:10

Ritmo de um Sonho: os vícios e virtudes da cultura afro-americana

Rap, carrões, prostituição, drogas, violência e um figurino anos 70, Ritmo de um Sonho (Hustle & Flow, 2005) tinha tudo para ser mais um trabalho do diretor Quentin Tarantino ("Pulp Fiction", "Kill Bill"). Mas não é, até porque se fosse teríamos muito rap, muitos carrões, muita prostituição, muitas drogas e muuuuita violência [isso não foi uma crítica, apenas uma constatação]. Sem contar que o roteiro é muito fraco. Definitivamente, não é um filme do Tarantino.

Ritmo de um Sonho conta a história de Djay (Terrence Howard), um cafetão que sonha em ser um rapper famoso. Com ajuda de duas de suas três mulheres trabalhadoras, o cafetão começa a mostrar que tem talento para ganhar a vida com a música. Letras sexualmente sugestivas, percussão pesada, riffs repetitivos e muito blues, variando de Back Door Man até Back That Ass Up. O filme é sobre dor, sobre os vícios e virtudes da cultura afro-americana.

Assim como em Crash (leia meu post), vale aqui uma menção honrosa ao rapper Ludacris pela interpretação do superstar Skinny Black, hilário. Nota 2/5

Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.

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