Robôs: um épico de animação tão genial quanto "Procurando Nemo"

Fazia tempo que eu não me emocionava tanto com uma animação. Robôs (Robots, 2005) é tão genial quanto "Procurando Nemo" (2003). Não dá para piscar um segundo sequer. A dinâmica entre os personagens é perfeita. Tudo casa muito bem.

A história é sobre Rodney Lataria, um robô que sonha se tornar um grande inventor para recompensar o apoio incondicional de seus pais. O ponto forte do filme é a relação entre Rodney e seu pai. Difícil vê tanta sensibilidade em filmes de carne-e-osso, o que dirá animação. Rodney então viaja para Robot City [uma espécie de São Paulo para os robôs] em busca de seus sonhos.

Produzido pela Blue Sky Studios [a mesma de "A Era do Gelo"] e co-dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, Robôs é uma espécie de épico infantil. Várias cenas me chamaram a atenção. Destaque para duas. Primeiro a chegada de Rodney a Robot City, na qual os robôs tem personalidades típicas do mundo real, como um vendedor de relógios roubados, um dançarino de break e um guia turístico pentelho.

A segunda cena é uma batalha fantástica entre os robôs. Perdi o fôlego de tanto ri. Na minha opinião Robôs é um filme indicado para adultos. Não que crianças não possam assistir, pelo contrário, mas os adultos ficarão impressionados com os inúmeros detalhes e diálogos apimentados.