A história causou um grande estardalhaço porque a personagem Miranda Priestly é inspirada em Anna Wintour, a poderosa (e diabólica) editora-chefe da revista de moda americana Vogue.
No filme, a jovem Andy (Anne Hathaway) é uma notável jornalista em começo de carreira. Precisando de um emprego ela resolve concorrer a uma vaga em uma revista de moda. Mesmo sem entender nada do assunto (na teoria e na prática), ela consegue o emprego graças ao seu talento e carisma.
Daí para frente a vida de Andy começa a virar de pernas para o ar. Ela deixa de lado a família, os amigos, o namorado e sua própria vida, para dedicar-se aos caprichos de Miranda Priestly. O lado engraçado da história fica por conta dos loucuras que Andy tem que fazer para atender aos pedidos de Miranda. O mais tosco: conseguir o manuscrito original do próximo volume do livro Harry Potter!!!
Conta-se que quando Anna Wintour soube que seria produzido um filme sobre o livro, a editora-chefe começou uma campanha para abafar a produção. De acordo com a revista americana Radar, ela pediu que nenhum estilista participasse do longa, ameaçando-os de "geladeira" em sua revista.
O Diabo Veste Prada é um sucesso de crítica, de bilheteria e ainda pode, de lambuja, garantir mais uma estatueta do Oscar a Meryl Streep. Mas não crie muita expectativa, é um filme que diverte, mas não mata ninguém de ri.
Acho que a grande lição fica por conta do modelo de gestão proposto pela editora-chefe. Coação, subordinação, prepotência, arrogância e egocentrismo, combinados em um líder, são ingredientes que não tem mais espaço nas empresas modernas, principalmente quando se fala em gestão participativa, empowerment, foco nas pessoas etc etc etc.
Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.