A marca "Spielberg" é certeza de sucesso. Filmes como "E.T. - O Extra-Terrestre", "Indiana Jones" e "Jurassic Park", levaram-no ao topo das bilheterias mundiais. Entretanto, foi a partir "A Lista de Schindler" e "O Resgate do Soldado Ryan", que Spielberg tornou-se imortal, sendo na minha opinião, o maior diretor de todos os tempos.
Com Munique, Spielberg volta à temática que lhe rendeu os melhores frutos. A trama aborda os acontecimentos terroristas posteriores ao seqüestro e assassinato de 11 atletas israelenses durante os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Ação essa transmitida ao vivo para 900 milhões de pessoas. A história do filme acontece quando uma equipe secreta, inexperiente e heterogênea, formada por cinco homens, recebe a missão de rastrear e matar os 11 palestinos suspeitos de planejar o ataque na cidade alemã.
Diferente de um documentário jornalístico que mostra o conflito no Oriente Médio em terceira pessoa, o filme inova ao abordar a mesma situação sob a perspectiva dos envolvidos. Mas não espere por heróis e não espere por bandidos. O filme é um retrato sangrento de uma guerra sem fim. Pela intenção, aplausos para Spielberg. Já pelo resultado...
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