A história é sobre a luta da ativista Tessa Quayle (Rachel Weisz) contra as práticas ilegais da indústria farmacêutica mundial. Documentos descobertos por Tessa comprovariam o uso de cobaias humanas nos testes com novos remédios no Quênia. A ativista é assassinada e seu marido Justin Quayle (Ralph Fiennes) resolve continuar com a investigação.
O filme começa morno, com os personagens tentando entender as ligações entre três grandes corporações que financiam as experiências farmacêuticas. A própria história de amor entre os protagonistas é fria e indiferente.
No entanto, nos últimos 60 minutos a história se torna um thriller emocionante e perturbador. Destaque para a chacina na tribo africana e o comovente final em que o marido Justin, enfim, entende os motivos da dedicação que sua esposa Tessa tinha junto à causa queniana.
Uma frase percorre todo o longa: "Não podemos salvar o mundo, então por que se preocupar com o problema dessas pessoas? Elas morrerão de qualquer jeito mesmo." Lembrei da célebre frase de Oscar Schindler: "Aquele que salva uma vida salva o mundo inteiro". Demos graças à incrível sensibilidade de Fernando Meirelles que nos mostra o universo miserável de parte do povo africano. O Jardineiro Fiel nos mostra a verdade dos fatos, apenas a verdade.
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