sexta-feira, 21 de julho de 2006 às 04:40

Tess: um romance melancólico e demasiadamente cadenciado

Tess - Uma Lição de Vida (Tess, 1979) é um dos filmes mais premiados do diretor francês Roman Polanski. O romance é uma adaptação do livro "Tess of the D'Urbervilles" (1891), de Thomas Hardy.

Aclamado pela crítica Tess é uma recriação visual da Grã-Bretanha durante a Era Vitoriana. Para quem não sabe, A Era Vitoriana é o período entre 1837 e 1901, considerada o auge da revolução industrial inglesa. Esse período marcou o apogeu do Império Britânico. Outros escritores como Charles Dickens — autor de "Oliver Twist" (1837–1839) — e Lewis Carroll — autor de "Alice no País das Maravilhas" (1865) — também ficaram bem famosos escrevendo durante a Era Vitoriana.

      

A história do filme é sobre a bela Tess Durbeyfield (Nastassja Kinski). A pobre moça é enviada por seus pais para trabalhar na casa dos parentes ricos da família. Tess é seduzida e estuprada por seu primo, o aproveitador Alec d'Urberville (Leigh Lawson). De volta à fazendinha de seu pai, ela dá à luz um bebê natimorto e enfrenta a hipocrisia da sociedade. Tempos depois conhece Angel Clare (Peter Firth) e vive o romance da sua vida.

Eu não gosto de romances. Mas acredito que toda obra que se preza deve ter uma história de amor como papel de fundo. É claro que os autores e roteiristas sempre querem agradar a todos, mas romance do começo ao fim não dá. E por isso mesmo Tess foi, para mim, o filme mais chato que vi na vida. Muito melancólico e demasiadamente cadenciado. Só assisti porque é um Polanski. Nota 1/5
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