quarta-feira, 19 de dezembro de 2007 às 23:17

Residente Evil 3 - Extinção: uma aula prática de como moer carne

Residente Evil 3 - Extinção (Resident Evil: Extinction, 2007) é a parte final da primeira trilogia de filmes baseada em uma série de videogame. O longa é precedido por "Resident Evil - O Hóspede Maldito" (2002) e "Resident Evil - Apocalipse" (2004). Esse agora não é pior e nem melhor que os outros capítulos da série. No frigir dos ovos, nenhum deles possui grandes méritos.

O que mais chama atenção em Residente Evil 3 - Extinção, é o duelo entre horríveis zumbis e lindas heroínas, como: Spencer Locke, Ashanti, Ali Larter (a Niki do seriado "Heroes") e Milla Jovovich. Isso sem contar que filmes de ação com mulheres liderando a pancadaria é um show à parte. O interessante é que o mundo próximo da destruição total e as moças lá, irretocáveis.

      

Residente Evil 3 - Extinção começa explicando que o T-Vírus experimental, criado pela Umbrella Corporation, foi liberado no mundo. Com isso, boa parte da população que conhecemos foi transformada em zumbi. E o que os mortos-vivos mais gostam? Carne humana. Mas o Dr. Isaacs (Iain Glen) garante aos líderes mundiais, ter encontrado maneira de domesticar os zumbis. O maluco passa boa parte do filme fazendo experiências num complexo laboratorial subterrâneo em Nevada.

O leite começa a azedar quando Claire Redfield (Ali Larter) e seu comboio de sobreviventes, encara a difícil tarefa de atravessar os EUA até chegar ao Alasca, considerado um dos poucos lugares livres do vírus no planeta. Missão impossível, se não fosse a ajuda da "máquina de moer carne" Alice (Milla Jovovich). A protagonista é tão ágil, forte e mortal quanto Trinity, de Matrix.

            

Filmes desse gênero costumam se salvar pelo uso cavalar de efeitos especiais. Mas nisso o filme peca. A caracterização dos zumbis é pouco convincente. A única boa cena é o ataque dos "corvos zumbis". A tempestade preta de pássaros carnívoros é visualmente inesquecível. E o final deixa espaço para mais uma seqüência devastadora. Será?

Certeza mesmo só a confirmação que o passatempo preferido dos roteiristas americanos é imaginar um futuro apocalíptico decorrente da ação de um vírus devastador. Basta vê "Eu Sou a Lenda", que acabou de estrear no cinema americano batendo recorde de bilheteria. Nota 1/5

Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.

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