Jackson parece gostar de "caminhar sobre ovos". Quando resolveu levar para o cinema os livros de J.R.R. Tolkien, muita gente duvidou de sua capacidade de traduzir a magia dos anéis. Sua nova idéia foi re-filmar King Kong (1933), um clássico consagrado, e mais um vez o resultado é de tirar o fôlego.
Tive o prazer de assistir King Kong no dia da estréia, com direito a virar a madrugada na sala do cinema. O ponto negativo ficou por conta do fraco público presente. Esse parece não ser um fenômeno restrito a Teresina. O remake fez "apenas" 18 milhões de dólares na estréia mundial, sendo que apenas metade disso no lucrativo mercado norte-americano. Para uma rápida comparação, os aproximadamente 9 milhões obtidos nos Estados Unidos e Canadá ficaram longe dos 18 milhões do primeiro dia de "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel", do mesmo Peter Jackson.
Depois disso é só dramaticidade. O gorila é capturado e levado para Nova York. Apresentado como a Oitava Maravilha do Mundo numa casa de espetáculo, o macaco consegue quebrar as correntes e dá início a mais uma nova seqüência de ação empolgante, culminando com a escalada ao Empire State Building.
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