sábado, 17 de dezembro de 2005 às 14:49

King Kong: a oitava maravilha do mundo renasce pelas mãos de Peter Jackson

King KongPeter Jackson é a bola da vez. Depois de presentear o mundo com os três tesouros da trilogia "O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel" (2001), "As Duas Torres" (2002) e "O Retorno do Rei" (2003) - ele vem com mais um filme para conquistar o mundo, King Kong (King Kong, 2005).

Jackson parece gostar de "caminhar sobre ovos". Quando resolveu levar para o cinema os livros de J.R.R. Tolkien, muita gente duvidou de sua capacidade de traduzir a magia dos anéis. Sua nova idéia foi re-filmar King Kong (1933), um clássico consagrado, e mais um vez o resultado é de tirar o fôlego.

Tive o prazer de assistir King Kong no dia da estréia, com direito a virar a madrugada na sala do cinema. O ponto negativo ficou por conta do fraco público presente. Esse parece não ser um fenômeno restrito a Teresina. O remake fez "apenas" 18 milhões de dólares na estréia mundial, sendo que apenas metade disso no lucrativo mercado norte-americano. Para uma rápida comparação, os aproximadamente 9 milhões obtidos nos Estados Unidos e Canadá ficaram longe dos 18 milhões do primeiro dia de "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel", do mesmo Peter Jackson.

King Kong      King Kong

Mas vamos ao que interessa. O filme é ótimo. O começo é um pouco cansativo, mas assim que os personagens chegam à Ilha da Caveira, a ação começa. Nativos numa espécie de transe religioso oferecem a Ann Darrow (Naomi Watts) ao Torê Kong. O macaco se apaixona pelo seu "lanche" e a leva para selva. A partir daí é correria para tudo que é lado. Destaque para o estouro de uma manada de Brontossauros, o ataque dos insetos e, principalmente, a batalha entre King Kong e os três Tiranossauros Rex!!! Espetacular.

Depois disso é só dramaticidade. O gorila é capturado e levado para Nova York. Apresentado como a Oitava Maravilha do Mundo numa casa de espetáculo, o macaco consegue quebrar as correntes e dá início a mais uma nova seqüência de ação empolgante, culminando com a escalada ao Empire State Building.

King Kong      King Kong

No topo dos 440 metros do prédio o expectador é presenteado com um cena fabulosa. King Kong sendo metralhado pelos aviões e despencando para a morte. Um final carregado de emoção mas que não conseguiu me comover, talvez pela péssima trilha sonora. King Kong merecia mais. De maneira geral King Kong agrada e satisfaz as expectativas dos mais exigentes. Mas por favor, não se deixe contaminar pela notícia-vírus sugerindo que o filme irá superar o recorde de 11 Oscar de "Ben-Hur" (1959), "Titanic" (1997) e "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei" (2003), não chegará a tanto. Nota 4/5

Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.

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