Superproduções parecem ser a especialidade do eterno Agente J. Mas é justamente quando ele se livra das amarras tecnológicas que consegue demonstrar todo seu potencial artístico. Vide "À Procura da Felicidade" (leia a resenha), do diretor italiano Gabriele Muccino. Em Sete Vidas (Seven Pounds, 2008), do mesmo Muccino, Will Smith mais uma vez prova seu talento. Talvez Sete Vidas represente o ápice de sua carreira do ator. O engraçado é que isso não foi suficiente para merecer uma indicação ao Oscar.
O começo é bem estranho, confuso, difícil de entender. Aos poucos, e de forma bem cadenciada, a história vai ficando simples. Conhecemos Ben através de flashbacks. O sujeito - que parecia tão antipático - esconde uma generosidade exacerbada, fora do comum. E essa é justamente a mensagem deixada por Sete Vidas: até onde você iria para curar uma ferida? A resposta é um final emocionante, chorei por uns 10 minutos. É impossível não se enxergar na tela. Uma belíssima mensagem sobre transplante de órgãos, segurança no trânsito e a importância da vida. Tinha que ser obrigatório nas escolas.
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