O final é de chorar de rir. A garotinha detona as concorrentes de maneira surpreendente, causando uma pequena revolução. A cena serve de crítica aos concursos de beleza e a miniaturização de crianças.
Mas o melhor do filme é adentrar nas loucuras de cada personagem. O pai da menina é Richard (Greg Kinnear), um palestrante que desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso. Sua teoria dos "9 passos", promete transformar qualquer pessoa em um vencedor.
Sheryl (Toni Collette) é a mãe. Fumante e insegura, mas é nela que toda a família se apóia. Dwayne (Paul Dano) é o irmão maluco. O cidadão é fanático pelo filósofo Nietzsche e está fazendo voto do silêncio por 9 meses, até conseguir se integrar na escola de pilotos das Forças Armadas. O cara só se comunica através de curtas frases escritas num pequeno caderninho que carrega no bolso. Mas no final ele mostra-se um super-irmão, divertido e bem-humorado.
Grandpa (Alan Arkin) é o avô hedonista que foi expulso do asilo de idosos por ser viciado em heroína. Mas o velho também tem qualidades, é ele quem treina a pequena Olive para o concurso de beleza. Frank (Steve Carell) é o tio gay suicida. Esse ator é um grande comediante, em Pequena Miss Sunshine ele manteve o nível de qualidade do filme "Virgem aos 40 Anos" (2005).
Durante três dias essa família de malucos deixa todas as diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada. E os frutos da aventura já começam a ser colhidos. Pequena Miss Sunshine recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme (Comédia/Musical) e Melhor Atriz (Comédia/Musical - Toni Collette). O filme também recebeu 5 indicações ao Independent Spirit Awards e é forte candidato ao Oscar.
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