Antes de começar, já sabemos que Bourne é um espião da CIA que vive sem país e sem passado. O cara foi submetido a um treinamento brutal. E não lembra de nada. Ele é uma sofisticada arma humana, perseguido incessantemente pelos seus ex-chefes do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Após sua última aparição o cara decidiu sumir para sempre e esquecer a vida que lhe foi roubada.
O Ultimato Bourne começa no metrô de Londres. Uma matéria publicada num jornal especula sobre sua existência. Isso torna Bourne novamente um alvo. No filme, o programa Treadstone, que criou Bourne, já não existe mais. O problema é que os federais usaram o programa para desenvolver um ainda mais letal: o Blackbriar. Esse novo programa objetiva desenvolver uma geração de novos matadores treinados secretamente pelo governo.
Essa terceira parte da Trilogia Bourne nos leva à lindas locações na Inglaterra, Espanha e Marrocos. Mas é no país africano que somos presenteados por uma das mais espetaculares perseguições do cinema. Explosões, batidas, socos e muita correria pelos estreitos becos de uma típica cidade marroquina. Mas não dá para esquecer a perseguição de carro em Nova York. Eu imagino a trabalheira para filmar aquilo tudo.
Gostei muito do filme. O Ultimato Bourne é um marco do cinema-ação. Especialistas dizem que a Trilogia Bourne tem tanta importância para a década de 2000, quanto "Duro de Matar" teve para os anos 1980. Com textos curtos, locações inspiradoras, uma câmera alucinada e razoáveis interpretações, O Ultimato Bourne é o melhor filme de ação do ano. Mesmo que você não tenha assistido aos outros dois filmes, recomendo muito.
Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.