O filme começa em 1935, dia de verão na Inglaterra. A menina de 13 anos Briony Talles (interpretada em momentos diferentes por Romola Garai, Saoirse Ronan e Vanessa Redgrave) e sua família se reúnem num fim de semana na mansão familiar. Apaixonada por Robbie Turner (James McAvoy), filho do caseiro e amante da sua irmã mais velha Cecília, a pequena Briony o acusa de um crime que ele não cometeu. A acusação destrói o amor de sua irmã e altera de forma dramática várias vidas.
Mais tarde, já no papel de uma talentosa escritora, Briony Tallis tentou dá uma nova oportunidade ao amor. Ao tempo que vai contando a história, os fatos não sendo reescritos, mostrados como eles deveriam ter ocorridos. O jogo de sedução, a imaginação fértil da menina, o próprio ambiente, a cenografia, o figurino, tudo isso torna Desejo e Reparação um filme grande. Mas ao mesmo tempo é tudo muito teatral, focado nos diálogos, nas visões, pensamentos e devaneios dos personagens.
A narrativa, repleta de idas e vindas, cenas que vão e voltam, é o tempo todo recontada sobre novos prismas. É incrível como alguém consegue filmar uma história dessa envergadura. É por filmes como Desejo e Reparação que acho a carreira de cineasta incrível. Eu que nunca conseguiria fazer algo parecido. Não entra em minha cabeça como alguém consegue gravar, editar, sonorizar uma história tão complexa.
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