Veja só, eu não li o livro, então meus comentários serão simplesmente baseados no filme. Inclusive, só fiquei interessado no filme quando soube que C.S. Lewis fez faculdade com J.R.R. Tolkien, e como amigos conversavam muito sobre suas obras. J.R.R. Tolkien é criador da premiadíssima saga "O Senhor dos Anéis". Mas ao contrário do amigo, a série de Lewis é pouco conhecida no Brasil. Já no hemisfério norte é um sucesso, são 85 milhões de livros vendidos.
Fui ao cinema na expectativa de vê As Crônicas de Nárnia como um novo "O Senhor dos Anéis". Vale ressaltar que a obra de Lewis foi escrita um pouco antes da jornada do anel. Pois bem, relação com a obra de Tolkien só em poucas situações. Primeiro, a equipe que criou os efeitos especiais foi a mesma de "O Senhor dos Anéis".
Mas fiquemos por aí, As Crônicas de Nárnia é um filme extremamente infantil. A história tem início na cidade de Londres, durante um ataque aéreo feito pelas forças nazistas. Isso leva a Sra. Lúcia Pevensie (Georgie Henley) a tomar a decisão de enviar seus quatro filhos para o interior do país, onde estariam mais seguros. Já na mansão do recluso Prof. Digory Kirke (Jim Broadbent), as crianças Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, entram em um guarda-roupa enquanto fogem da mal-humorada governanta e vão parar em Nárnia (um mundo habitado por criaturas fantásticas).
Esse mundo paralelo vem enfrentando um inverno terrível há cem anos em função do domínio da cruel Feiticeira Branca (Tilda Swinton). Porém, logo eles descobrem que há uma profecia que garante que o reinado da vilã chegará ao fim graças aos "dois filhos de Adão e as duas filhas de Eva". Em seguida, conhecem o sábio leão Aslam, que passa a protegê-los e a orientá-los.
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