Ben-Hur (Ben-Hur, 1959) é o ícone máximo daquilo que costumam chamar de clássico. Um filme impecável. Coloca no chinelo qualquer superprodução milionária. Ben-Hur ganhou 11 Oscar, são eles: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Charlton Heston), Melhor Ator Coadjuvante (Hugh Griffith), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som. Foi ainda indicado na categoria de Melhor Roteiro Adaptado. Em termos de prêmio ninguém supera Ben-Hur. "Titanic" (1997) e "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei" (2003) apenas igualam com 11 estatuetas. Ben-Hur ganhou também 3 Globos de Ouro, sendo: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator Coadjuvante (Stephen Boyd), além de ter recebido um prêmio especial, dado a Andrew Marton, devido à sua direção na cena da corrida de bigas.
Falando nisso, muita gente costuma reduzir Ben-Hur a essa famosa corrida de bigas. Realmente é uma cena espetacular, sendo emocionante e engraçada ao mesmo tempo. Mas Ben-Hur é muito, mas muito mais que isso. A história contada nas quase 4 horas é sobre Judah Ben-Hur, um rico mercador judeu, mas o pano de fundo é a trajetória de Jesus Cristo. E esse é o grande trunfo. Surpreendentemente, num certo momento do filme as histórias se confundem, tornam-se uma só. Infelizmente me falta competência para traduzir em palavras o misticismo e dramaticidade dessa obra-prima. Se ainda não viu, corra para locadora!
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