Engodo em função desta ser a terceira adaptação do cultuado livro "The Poseidon Adventure" (1969) de Paul William Gallico (1897-1976), um brilhante escritor novaiorquino de pai italiano e mãe austríaca. As adaptações anteriores foram "O Destino do Poseidon" (1972) e "The Poseidon Adventure" (2005), sendo esta feita para a TV. Apesar de não ter gostado do filme, fiquei bastante curioso para lê o livro, tudo graças às referências mitológicas do enredo.
Na "Ilíada" [poema épico grego escrito por Homero, que narra os acontecimentos ocorridos durante a Guerra de Tróia], Poseidon é o Deus supremo do mar, tendo no tridente e no golfinho seus símbolos mais conhecidos. Entre os romanos é também chamado de Netuno, o Deus dos terremotos e dos cavalos.
Ao contrário da "Ilíada", Poseidon [o filme] é muito chato. O expectador não consegue se envolver com a história. O diretor Wolfgang Petersen sequer apresentou os personagens. Com pouco mais de 10 minutos o navio já está virado. Será que não havia ninguém que valesse a pena conhecer? Eu pensei que a história ia se passar no fundo do mar pela rapidez com que a catástrofe ocorreu.
A forma de conduzir a câmera e a inversão das imagens também me deixou incomodado, quase fiquei tonto. Sem contar que grande parte do filme se passa na escuridão, apenas com a iluminação de lanternas. Para completar, o filme é racista, os negros e os latinos são sacrificados em prol da sobrevivência americana. Gallico deve ter se revirado.
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