Rocky pra mim estava morto! Depois do filme, percebi que acabei cometendo o mesmo erro dos antagonistas da história. Rocky Balboa é na verdade o fim glorioso da carreira de um dos personagens mais lendários do cinema. Quando pequeno, cansei de correr dando socos no ar e cantarolando "Gonna Fly Now".
Rocky Balboa não é um filme sobre boxe, Rocky Balboa é o último round da saga de superação dos limites que a vida nos impõe. Particularmente, esse último capítulo fala da derrubada de preconceitos e do exorcismo de velhos fantasmas. Tudo isso, claro, com muito suor, sangue e ossos quebrados. No filme Rocky Balboa (Sylvester Stallone) já não tem a companhia de sua falecida esposa Adrian. E seu filho Rocky Jr. (Milo Ventimiglia), não lhe dá muita atenção, preferindo cuidar de sua própria vida. Sozinho, o garanhão italiano curte a aposentadoria gerenciando seu restaurante suburbano.
Sua vida muda após uma simulação de computador colocar Mason Dixon (Antonio Tarver), o atual campeão mundial dos pesos pesados, enfrentando Rocky em seu auge. Dixon fez fama pela facilidade com a qual conseguiu o título, mas como nunca encarou um oponente que realmente o desafiasse é considerado por muita gente como um lutador muito técnico, mas sem alma. A simulação faz com que o agente de Dixon resolva realizar a luta, oferecendo a Rocky uma nova chance de voltar aos ringues.
Com quase 60 anos de idade, Sylvester Stallone escreveu, dirigiu e protagonizou Rocky Balboa. Um filme limpo, honesto e realista. Nos ensinando que o mundo não é um arco-íris. O mundo é um lugar ruim e asqueroso. E não importa o quão duro você seja, um dia apanhará e ficará de joelhos. Rocky Balboa nos ensina que ninguém bate tão forte quanto a vida. E não importa o quão forte ela possa bater, importa o quão forte você seja capaz de agüentar. Caiu? Levanta e segue adiante. Assim é a vida! Assim foi a vida de Rocky.
Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.