Chris Gardner (Will Smith) é um chefe de família que não consegue colocar dinheiro em casa. Mesmo sendo um cara tremendamente dedicado e inteligente, Chris não consegue ter sucesso profissional. Ele ganha a vida vendendo uns aparelhos de scanner de densidade óssea. Essa "coisa" prometia ser o sucesso da década de 80. O cara passa o filme todo carregando essas caixas toscas para cima e para baixo, hilário.
Para mim Chris é o cara mais azarado do mundo, parece que a vida conspira contra ele, nada que o pobre faz dá certo. Mas o amor pelo filho e seu apurado senso de oportunidade, faz o cidadão apostar na carreira de corretor de ações. No entanto, nada é fácil. Para conseguir a vaga Chris têm que superar 19 adversários em um rigoroso processo seletivo.
No meio desse turbilhão, Chris luta para criar dignamente seu filho Christopher (Jaden Smith), de apenas 5 anos. Detalhe: o garoto também é filho de Will Smith na vida real. É a mesmíssima idéia do filme "A Vida é Bela" (1997), em que o pai simula um universo mágico para o filho. A pobreza é tanta que os dois passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite.
À Procura da Felicidade nos ensina a valorizar o nosso emprego, a nossa casinha, o teto no qual moramos, a comida no prato, a escola do filho e todas as coisas que a gente nem lembra que existem. O final nos revela que dinheiro não traz felicidade, mas ajuda pra cacete. Como prêmio pela surpreendente atuação, Will Smith foi indicado ao Oscar de Melhor Ator.
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