Na história, Bob Lee Swagger (Mark Wahlberg) é um ex-atirador de elite do exército dos EUA, que se afastou do trabalho após uma traição do Governo. Isolado em um refúgio remoto nas montanhas, Bob é encontrado pelo coronel aposentado Isaac Johnson (Danny Glover). O coronel lhe diz que o país precisa de sua ajuda, já que a vida do presidente está em risco e apenas suas habilidades em tiro de longa distância podem impedir que a ameaça se concretize.
Bob aceita o trabalho, porém descobre que tudo fazia parte de uma grande conspiração patrocinada por um poderoso senador americano. Daí começa uma grande perseguição. Bob se torna uma espécie de Rambo. O cara não dispensa ninguém, só helicóptero ele derruba dois. Justiça como no velho oeste: vingança com as próprias mãos.
Claro que o filme não defende que você pegue uma arma e saia disparando contra os políticos corruptos (até porque não iria ter munição suficiente), a história apenas te deixa sedento. Lembra aquela música do Gabriel?! hoje eu tô feliz, matei o presidente. Atirador é mais ou menos isso. Chega uma hora que não tem outro caminho. No cerne da questão, as violentas investidas americanas ao redor do mundo, como uma chacina na África para construção de um oleoduto e "probleminhas" com o povo do Equador.
Além de nos oferecer essa polêmica visão política, Atirador é adrenalina do começo ao fim. Tudo banhado com uma linda fotografia feita por Peter Menzies. E se não bastasse, ficamos sabendo os detalhes de um tiro perfeito. Tem que medir a elevação, temperatura, vento, além de levar em conta que num tiro de longa distância, a bala faz uma trajetória de 6 a 10 segundos. O artilheiro tem que atirar onde o alvo vai estar. Mesmo com tantos argumentos, ainda prefiro idéias a balas. Quem sabe um dia encontro essa tal felicidade grabrielense.
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