Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, 2007) é um musical gótico que conta a história trágica de Benjamin Barker (Johnny Depp), cidadão honesto, expulso de Londres sob falsas acusações pelo juiz Turpin (Alan Rickman), para que esse pudesse roubar sua mulher Lucy (Laura Michelle Kelly) e sua filha.
Depois de 15 anos afastado ele retorna à cidade, ávido por vingança, agora usando a alcunha de Sweeney Todd. Logo decide ir à sua antiga barbearia, agora transformada em uma loja de fachada para vender as tortas feitas pela sra. Lovett (Helena Bonham Carter). Todd volta a trabalhar como barbeiro, com especialização em degola de gargantas. Os corpos são moídos e transformados em recheio da torta. Uma delícia.
Originalmente Sweeney Todd é uma peça de teatro criada em 1973 por Christopher Bond, tendo sido mais tarde adaptada para um musical da Broadway. Essa versão para o cinema é a 8ª da história. As anteriores foram Sweeney Todd (1926), Sweeney Todd (1928), Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street (1936), Bloodthirsty Butchers (1970), Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street (1982), O Barbeiro de Londres (1998) e Sweeney Todd (2006), sendo que as três últimas foram feitas para a TV.
A história do barbeiro entorpecido por vingança que passa a degolar seus clientes é um sinistro musical trágico que abusa dos tons de cinza e escancara o lado mais sórdido da cidade de Londres. Infelizmente não tenho hábito de assistir musicais, ainda acho meio estranho dois homens cantando no meio de uma discussão. Pessoalmente acredito que a cena perde um pouco de intensidade e acaba ficando meio cômica.
Fora isso, a história Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet é perturbadora demais para caber dentro dos 116 minutos apresentados. Resta ao expectador entrar rapidamente no clima do personagem e torcer para que a seqüência de degolamentos termine logo. Alguns também irão vibrar com a possibilidade dos protagonistas encontrarem a felicidade. Mas no meio de tanto sangue, felicidade mesmo é ter uma morte rápida. Por isso que eu sempre digo: barbeiro, nem pensar.
Luis: Ótimo filme, belas imagens, ótima história que tem um que de teatro grego, muito interessante.Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.
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