Ela iniciou sua carreira aos 15 anos, cantando em bares da cidade de Uberlândia e desde então, já sabia o que queria: cantar. Em 1992, quando foi para São Paulo, participou das bandas de reggae Shalla-Ball, Black Uhuru e do grupo de ritmos regionais Mafuá. Neste período, ainda dividia seu tempo entre as carreiras de jogadora de basquete e modelo.
Em 1997, ela conheceu Chico César. Com ele compôs A força que nunca seca, música gravada por Maria Bethânia, e fez participações em shows de Milton Nascimento e Baden Powell. A voz e a presença de Vanessa começavam a chamar atenção do público. Seu 1º CD, Vanessa da Mata (2002) pela Sony, trouxe o sucesso "Não me deixe só".
Mas foi o 2º álbum, Essa boneca tem manual (2004), que destacou a cantora no cenário musical brasileiro. Além de suas próprias canções, como "Ai, ai, ai" e "Ainda bem", Vanessa regravou "Eu sou neguinha" de Caetano Veloso e conquistou definitivamente seus ouvintes. O Brasil descobria uma grande compositora e cantora pop.
O 3º CD, intitulado Sim (2007), veio para levar a poesia da Mata para o mundo. Gravado entre Brasil e Jamaica, o álbum traz participações importantes de Sly & Robbie, dois ícones da música jamaicana, além de Ben Harper, João Donato, Wilson das Neves, Don Chacal. Sim é definido como uma resposta positiva à vida, uma resposta de luta, nas palavras da própria cantora.
E é essa a sensação quando se escuta suas melodias: beleza, harmonia e simplicidade. Nesse estilo voz afinada, letras sinceras e imagem brasileira-interiorana Vanessa da Mata se afirma como o melhor da MPB atual. Uma novidade é que álbum Sim traz imagens de sua produção no documentário "Minha intuição" do jornalista Bruno Natal. Uma boa oportunidade para conhecer e apreciar um pouco mais o talento de Vanessa da Mata.
Assista ao trailer do documentário: