Além dessa ajudinha, Larry Bishop mostrou que não é nada otário, escreveu a história colocando-se como garanhão sexual, um predador das mulheres mais gostosas do velho oeste americano. É impressionante a força do erotismo presente no filme, Hell Ride é um oásis de mulheres espetaculares, hábeis em seduzir com ousadia e depravação. Logo se percebe que Tarantino contribuiu muito mais do que uma simples co-produção. As mulheres Hell Ride são as clássicas piranhas dos filmes de Tarantino. Quanto a isso não há dúvida.
Hell Ride é baseado no estilo dos velhos filmes de bad-boys fantasiados de motoqueiros. A história é centrada no personagem Pistoleiro (Larry Bishop), líder da gangue Victors. O cara passou trinta anos procurando os motoqueiros da gangue rival conhecida como "Six-Six-Six", que assassinou e pôs fogo em sua mulher, Cherokee Kisum (Julia Jones), na presença do filho pequeno. Ao lado dos seus companheiros The Gent (Michael Madsen) e Comanche (Eric Balfour), Pistoleiro prepara armadilhas em duas rodas pelas estradas na busca de sua sangrenta vingança.
Gostei de Hell Ride, aproveitei tudo: as imagens, os diálogos, o jogo sem regras, as mulheres, as mulheres e as mulheres. O filme encaixa direitinho no paladar dos fãs de Quentin Tarantino. Somente isso já é uma tremenda evolução, considerando que a última vez que ele terceirizou sua marca foi no fiasco "O Albergue" (leia a resenha). Reconheço, porém, que Hell Ride não agrega nada de novo ao universo que entrou, sendo apenas um filme trash das madrugadas de sábado. O que pra mim basta.
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