O fator que diferencia P.S. Eu Te Amo dos outros romances melódicos é o fato do marido, mesmo morto, ajudar a esposa a superar a depressão, encontrar um novo amor, alcançar seus sonhos e seguir a vida adiante. Para tanto o defunto não precisa usar nenhuma de suas recém adquiridas habilidades espirituais, basta um pouco de criatividade e muito senso de humor.
Pouco antes de morrer, Gerry enviou uma série de cartas para a esposa. As cartas foram chegando aos poucos, em cada uma delas instruções. Holly deveria seguir à risca todas as etapas. A mãe de Holly (Kathy Bates) e as amigas Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), estão preocupadas porque as cartas a mantém presa ao passado. No meio desse dilema, um curioso processo de desligamento do marido morto. Sem dúvida uma idéia criativa, mórbida, mas criativa.
Mesmo não gostando desse tipo de filme sentimentalóide, P.S. Eu Te Amo é extremamente interessante. O romance brinca com os clichês e acaba enganando o espectador. A história parece que vai sendo reescrita, em que tudo pode acontecer com os personagens. Isso é muito bom. O filme também serve como grande lição para aqueles que tratam seus companheiros como objetos de veneração. Um exercício filosófico para quem pensa saber amar.
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