quarta-feira, 29 de outubro de 2008 às 00:04

Dimensão DC - Lanterna Verde #01: o início da transcendental saga "Guerra dos Anéis"

Lanterna Verde não está na lista de meus super-heróis favoritos. Nunca tive curiosidade de lê suas histórias ou correr atrás da mitologia do personagem. Mas com o anúncio do lançamento para 2010 de um filme sobre o herói, comecei a me interessar pelo assunto. Geralmente nessas horas o mais adequado é comprar apenas história que influenciou o filme, que nesse caso foi "Amanhecer Esmeralda", segundo palavras de Marc Guggenheim, quadrinista e roteirista da adaptação.

O roteiro do filme irá apresentar o universo do personagem. Cada setor do espaço é protegido por um Lanterna Verde, dotado de um anel que emprega uma poderosa energia verde para criar qualquer coisa que esteja dentro dos limites da imaginação e força de vontade de seu mestre. Quando o Lanterna Verde escalado para defender o nosso setor percebe que está morrendo na Terra, ele envia seu anel para encontrar um sucessor digno. E o escolhido, o piloto de testes Hal Jordan, subitamente depara-se com uma missão que jamais imaginou.

Para não ficar boiando na sala de cinema, centrei minhas atenções no lançamento do título Dimensão DC - Lanterna Verde #01 (Panini Comics, Setembro/2008). Uma revista mensal inteirinha dedicada ao Gladiador Esmeralda. Nada mais justo senão prestigiar a nova publicação. Além do mais, a DC Brasil prometia que os primeiros arcos trariam a saga "Guerra dos Anéis", considerada ideal para capturar novos fãs e explicar a origem do herói.

O foco da revista é o vilão Sinestro, o amarelão que ilustra a capa da HQ. A primeira história de Lanterna Verde #01 é o prólogo "O Segundo Renascimento", mostrando Sinestro em processo de formação de seu exército do mal. Destaque para a arte de Ethan Van Sciver, impressionante a qualidade do risco em cada detalhe. Logo em seguida vem o capítulo um "Medo e Desprezo", o início da batalha contra os Lanternas. A última história da HQ é "Tempestade no Horizonte", mostrando a invasão a Korugar City.

Achei a revista bem chata, lutei para não dormir. Provavelmente porque Lanterna Verde #01 me pareceu ficcional demais. A história exige do leitor uma viagem cósmica, religiosa, transcendental (para ser mais exato). A revista é como um safári de aberrações conceituais, os Guardiões do Universo, por exemplo, parecem Smurfs do espaço. Porém, mesmo numa primeira leitura, Lanterna Verde transparece bem mais complexo do que aparenta. Inclusive tenho dúvidas se o filme fará sucesso entre aqueles que fugiram das aulas de física quântica. Nota 1/5
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