Esse foroeste sul-coreano é levado mais a sério na escola de cinema macarrônico italiana, repleto de cenas cômicas durante os tiroteios. Para mesclar ação e comédia, podemos colocar também um tempero insólito fruto da influência do cinema de Hollywood.
A trama que sustenta o filme não é seu forte, pois a história se baseia na disputa por um mapa entre o exército e uma organização de independência da Manchúria, que acreditava conter o local de um grande tesouro. Por isso logo no início do filme somos apresentados ao mapa e todo a recomendação de que ele seja entregue a Kanemaru. Paralelamente esse mesmo personagem arquiteta o roubo do mapa por Park Chang-yi (Byung-hun Lee).
Na outra ponta da trama o exército revolucionário contrata um caçador de recompensas para interceptar o roubo do mapa e prender Park Chang-yi. O nome desse caçador é Park Do-won (Woo-sung Jung), com dois personagem com nomes parecido seria melhor se eles se chamassem Zezim, Chico ou Maneco, porque algumas vezes a pessoa chega a ficar confusa com os nomes.
Um diferencial em Os Invencíveis é que apesar de ser um western ele não é fiel ao tema. Além dos tradicionais cavalos, trens, botas e chapéus, temos também carros, motos e metralhadoras. Mesmo nessa atmosfera modernosa, o filme é classificado como western, o que mostra que um gênero antigo pode ser renovado sem muito exagero.
Mesmo com bons personagens e algumas ótimas cenas de ação, a história de Os Invencíveis não convence. Em momentos a narrativa fica muito chata, sumindo completamente o teor cômico. Na segunda metade do filme se perde e não se encontra mais. Talvez o ponto forte seja o perfeito encaixe entre boa música e boas imagens. O problema é que somente isso não segura um filme de longas duas horas.
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