O N95 é um celular que tem wifi, logo conectar a um roteador wireless é algo simples, basta a pessoa entrar no assistente dentro das configurações do aparelho, localizar sua rede e colocar a senha WPE ou WPA caso seja necessária. Outra boa característica é o fato dos programas poderem ir para segundo plano, ou seja, usar mais de um programa ao mesmo tempo, apenas alternando as telas. Entretanto, a falta de hábito com esse recurso me deixou um pouco perdido. Como no início eu não sabia, não os desligava e passava para outro, os programas iam sendo acumulados na memória e chegava um ponto do sistema congelar. Mas depois de descobrir a "manha", a utilização dos programas fica simples e fluída.
Outra grande característica desse aparelho é a vasta biblioteca de programas a serem baixados na web. O primeiro que peguei foi o MSN Messenger, para ver como o programa reagia e como eram as telas, Posso dizer que a telas são simples e funcionais, mas foi nesse ponto que achei a primeira falha no telefone. Por não ter um teclado, como o HTC ou de modelos mais recentes da Nokia, um inocente bate papo digitado transforma-se numa dor na junta do dedão em pouco tempo. Por isso recomendo a compra de um teclado bluetooth, mesmo sabendo que custa muito caro.
Notei que o aparelho pode abrir vários formatos de arquivos, de texto, som e imagem. Mesmo pecando por deixar a navegação bem comprometida, temos que observar que esse celular não é o modelo mais novo da Nokia. Quando ele foi projetado ainda não existia o concorrente iPhone, que mexeu consideravelmente na balança desse mercado.
Excluindo as características acima, esse é um bom smartphone: tem uma biblioteca enorme de programas disponível de graça para donwload, tem uma câmera com 5 megapixels e aceita cartões SD. Caso seu objetivo não seja usar muito a internet, esse é o seu smartphone.
Comercial do N95: