Infelizmente o console da Nintendo ainda é visto pelas produtoras de jogos como um console basicamente de crianças e jogadores casuais, cenário que vem mudando nesse ano de 2009 com o lançamento de vários jogos adultos, porém MadWorld extrapola todos os níveis de violência de um game, com um gráfico estilizado imitando uma HQ estilo Frank Miller (escritor de Sin City), só podemos colocar esse game como sendo arte.Uma arte vibrante, violenta e chocante.
No início do jogo temos uma grande introdução, que nos leva a um reality show onde o desafio é matar os oponentes para chegar ao desafiante principal da fase, que é o personagem mais forte do perímetro e para fazer esse feito o jogador controla Jack, um personagem de HQ típico na força e que tem em um dos punhos uma motosserra.
Nas primeiras fases é apenas para a familiarização dos comandos e interação com os objetos dos estágios, pois Jack tem acesso a pneus, placas, latas e tudo em suas mãos são armas mortais e cada movimento com os controles é uma morte violenta e brutal, jogo que lembra muito o Manhunt, porém por expressar e copiar um mundo de HQ não choca tanto e ainda diverte.
MadWorld é graficamente criativo, pois imagino a dificuldade de se criar um cenário onde as únicas cores permitidas são o preto e branco e o vermelho para representar o sangue, é como nos Simpsons onde a cor amarela é permitida apenas para a pele dos personagens, outro uso é cuidadosamente estudado.
E pensar que no passado elas eram concorrentes e hoje a Sega é que está trazendo os melhores jogo para a plataforma da BigN é a ironia do destino no seu termo mais puro.
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