É tão verdade que ontem passou um documentário no "History Channel" justamente sobre isso. O programa citava a influência da ira (pecado capital favorito do Tinhoso) nas relações sociais. O texto explorava o organograma do inferno, citando os demônios e sua estrutura de poder. Como uma verdadeira empresa, cada atividade fica a cargo de um dos chifrudos. A reportagem não citou Baphomet, uma espécie de bode humanóide, mas nele reside uma das representações mais importantes do satanismo.
Arrasta-me para o Inferno é divertido. Fiquei surpreso com a qualidade no acabamento visual. O ritmo da história é outro ponto forte, mantendo o clima tenso o tempo todo. Gostei também das cenas durante o dia, com demônios atacando sob a luz do sol. O roteiro, apesar de simples, propicia alguns subtramas interessantes, tentando tornar o filme mais próximo da vida real. Cheguei a pensar numa espécie de volta triunfal do satanismo, mas não chega a tanto. Arrasta-me para o Inferno está longe da supervalorização que a mídia especializada anda fazendo.
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