Em Vampiros em Dallas (Editora Arx, 2009), Sookie e Bill namoram firme e sua relação pelo menos é tolerada pela pequena cidade de Bon Temps, porém outro assassinato ocorre, que irá, dessa vez colocar o detetive Andy Bellefleur na suspeita, já que o cozinheiro gay do Merllote, Lafayette, foi encontrado morto em seu carro, no dia anterior a um grande "porre" de Andy.
Nesse livro vemos que a vida dá muitas voltas, pois no livro passado Andy perseguiu Jason pela suspeita dos assassinatos que vinham ocorrendo na cidade e agora, ele precisará da ajuda e do dom de Sookie para provar sua inocência.
Paralelamente a esses acontecimentos, Eric como chefe da zona onde mora Bill, resolve emprestar Sookie para vampiros de outra zona dos Estados Unidos, devido ao sumiço de um vampiro que pertence a um ninho influente em Dallas.
Em Dallas, o preconceito contra os vampiros ainda encontra-se presente, porém existe nela uma estrutura melhor para atender aos seres da noite, como prédios preparados para recepcioná-los e protegê-los durante o dia, além de um serviço de quarto personalizado, com pessoas devidamente prontas a literalmente darem seus sangues aos hospedes.
O serviço de Sookie é oferecido a Stan, outro vampiro dono de um bar em Dallas, vampiros se encaixam bem nesse ramo de trabalho. Ela passa a entrevistar os funcionários humanos do estabelecimento, pois ela lendo as mentes é mais rápido e indolor que os métodos de torturas que os vampiros eventualmente utilizariam e nessas pesquisas ela descobre o momento que o vampiro sumiu, porém nada é fácil na vida e nos trabalhos que ela enfrenta e esse não será diferente, dessa vez ela ficará no meio da guerra entre vampiros e a irmandade do sol, grupo cristão contra vampiros.
Em Vampiros em Dallas encontramos uma história bem mais voltada para o sobrenatural, muita coisa acontece em Bon Temps e em Dallas e Sookie terá que encontrar um vampiro desaparecido e solucionar a morte de seu amigo Lafayette, mesmo que isso a contra vontade inocente Andy que no passado quis prender seu irmão.
Nesse livro os encontros amorosos entre Sookie e Bill são mais constantes, a autora parece gostar de preencher os capítulos com imagens eróticas, mas ela também consegue contrabalancear com um ótimo diálogo entre Sookie e Godfrey, um diálogo de tolerância pouco praticado nos tempos de hoje.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010 às 06:00
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