No filme, assim como no livro Edmundo e Lúcia são convocados a voltar ao reino de Nárnia e dessa vez é levado seu primo Eustáquio que estava no quarto quando uma pintura serve de portal para a terra encantada, porém como nos outros filmes e nas outras histórias, os filhos de Adão e as filhas de Eva, só são convocados a Nárnia quando um perigo eminente se aproxima e foi nessa linha que o filme quis manter viva, diferente do livro que é apenas uma história de aventuras sem maiores pretensões, porém muito divertida.
Toda série de filmes existiu um vilão, no primeiro filme era a Rainha Branca, no segundo o usurpador do trono Miraz e nesse foi criado um vilão ao estilo Lost que quer destruir o reino de Nárnia, não irei aqui dizer que vilão é esse para não entregar o filme.
No filme a aventura não é o foco principal, da viagem de Caspian e dos antigos reis pelos oceanos de Nárnia atrás das terras de Aslan, surge um vilão que não convence muito, porém um elemento de comédia foi inserido (o que salvo em parte o filme) por parte do primo Eustáquio, um menino bastante ligado a ciência e que achava contos de fadas uma bobagem, o choque de realidade sofrido por ele rende bons momentos ao filme, sendo um filme que recomendo para meninos e meninas a partir dos 5 – 6 anos, menos que isso talvez não se prenda a trama.
A viagem feita pelo Peregrino da Alvorada no filme é muito similar ao livro e ficou muito bem representado na tela, mas nas telas a obra de C. S. Lewis é adaptada num grau muito inferior, tornando-se uma trama completamente infantil, sem as mensagens que unem a religião de Nárnia e a Cristã, talvez seja para tornar vendável o filme para todo o mundo, para quem não aceita modificações em obras literárias, digo pra passar longe desse filme.
Confira o trailer: