Basicamente o filme é o seguinte: repentinamente grupos de pessoas congelam por alguns segundos. Ao despertar desse transe, a pessoa sente uma vontade incontrolável de se suicidar. Como isso acontece? Não se sabe ao certo. Alguns personagens apostam que esse fenômeno seria uma resposta da natureza à degradação ambiental. O filme inteiro é isso, o vento passando com a suposta neurotoxina, fazendo com que o cérebro humano perca o senso de autopreservação.
O argumento até que não é ruim: um contra-ataque das plantas. Já que não podem se mover, elas criam formas de se vingar. Interessante. Assim como a crítica à suspeita de ataque terrorista e até mesmo a frieza dos noticiários. Mas haja criatividade para tantos suicídios, quando não é uma chuva de corpos numa construção, é um ataque de leões devoradores de seres humanos. Para se ter uma idéia da apelação, esse é o primeiro filme dirigido pelo M. Night Shyamalan a receber censura "R" nos cinemas dos Estados Unidos.
No meio dessa maluquice em formato de filme, o professor de ciência Elliot Moore (Mark Wahlberg) foge para as fazendas da Pensilvania com a esposa Alma (Zooey Deschanel) e uns amigos. Tentando escapar desse "vento mortífero" o professor ainda descobre que é corno (hauhahauhau, tosco demais cara). Enfim. Com baixo orçamento, péssimas atuações e uma história inacreditável, Fim dos Tempos é um filme para ficar escondido no canto da locadora.
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