quinta-feira, 2 de outubro de 2008 às 06:00

Google leva a guerra a várias frentes

Depois da consolidação como o melhor e mais utilizado serviço de busca na internet o Google foi criando tentáculos a várias áreas. Primeiramente conseguiu monetização via publicidade e depois partiu para a contratação das melhores mentes e aquisição de empresas de ramos diversos.

O mundo sentiu o primeiro tentáculo “googolesco” vindo com o lançamento de seu navegador, chrome, que entrava na briga num ambiente onde se imaginava que dentre grandes navegadores lutando por seu lugar ao sol, ninguém mais tentaria concorrer nesse meio, mas o Google não é ninguém.

Passado o alvoroço do lançamento do Chrome, o Google lançou seu sistema operacional para sistemas móveis e novamente ele entra num negócio cheio de concorrentes de peso, porém já o declararam por antecipação um iPhone “killer” o que eu acho ainda precipitado, pois o smartphone do Google, que está sendo produzido pela HTC, não é ainda um primor de design, porém a empresa se defende dizendo que o foco é o sistema operacional e não o aparelho e já está aberto a proposta de licenciamento do sistemas a outras empresas, a Motorola já demonstrou interesse.

      

Hoje todo smartphone lançado tenta figurar como concorrente do iPhone o que é bom por forçar ao limite essa indústria e o vencedor será o usuário que terá aparelho cada dia melhores, mais bonitos e de fácil usabilidade.

E para o desenvolvedor de programas encontramos dois modelos diferentes com vantagens e desvantagens. O modelo do Google é deixar tudo de graça ao alcance de quem queira trabalhar para o Android, fazendo os programas e depois a pessoa se encarrega de tentar vender seu produto ou disponibilizá-lo de graça, com custo de produção baixo, porém o usuário nunca terá a certeza que um software que ele use fique constantemente recebendo atualização, principalmente se o software em questão for de graça (me baseio na quantidade de programas grátis no sourceforge.com que ou nunca deixaram o estágio alfa ou estão abandonado a anos).

Já o modelo da Apple é mais restritivo, pois para ter acesso a plataforma de desenvolvimento a pessoa antes terá que possuir um computador da Apple – PC´s que rodam o Mac OS os “Hackintosh” não sei como fica – e para poder disponibilizar o programa no iTunes tem que fazer uma assinatura com pagamento de mensalidade, o que gera ônus ao desenvolvedor, porém o produto fica exposto numa vitrine de visibilidade mundial e o desenvolvedor é livre para estipular quanto quer receber pelo seu produto ou se distribuirá de graça.

Ambos os sistemas trazem novas propostas com vantagem e desvantagem, para o usuário a escolha de um ou outro cairá sempre no design e na usabilidade, porém o desenvolvedor tem que medir mais variáveis, pois o modelo de negócio de programas para esses sistemas são antagônicos e como sempre na tecnologia estamos diante de mais dois modelos, quais deles terá sucesso?
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