O filme mostra a aventura cultural (e sexual) das gringas Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) pelas misteriosas e sedutoras curvas da capital catalã. Logo no início da viagem elas conhecem Juan Antonio (Javier Bardem), um libertino artista local. Durante um jantar (e na maior cara de pau do mundo) o sujeito chega à mesa das meninas e propõe: "O que vocês acham de viajar comigo para a cidadezinha de Oviedo? Nós podemos visitar algumas igrejas, tomar um bom vinho e transar no final da noite". As meninas acham um absurdo, mas como estamos num filme de Woody Allen, elas acabam topando.
Talvez por isso Vicky Cristina Barcelona seja um bom programa para as mulheres, que terão uma oportunidade para refletir sobre suas relações amorosas. Pra mim chamou mais atenção as atuações pouco convincentes, principalmente de Javier Bardem, o vencedor do Oscar. Decepção também com Penélope Cruz. Não entendo como sua interpretação possa ter merecido uma indicação pela Academia para o prêmio desse ano. Scarlett Johansson é outra. O papel de idiotinha perdida no espaço é bisonho e abaixo do seu talento. Personagens ruins e sem carisma.
Não gostei do filme, mas a crítica parece ter aprovado. Além da indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Penélope Cruz, Vicky Cristina Barcelona ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme - Comédia/Musical, tendo sido indicado nas categorias de Melhor Ator - Comédia/Musical (Javier Bardem), Melhor Atriz - Comédia/Musical (Rebecca Hall) e Melhor Atriz Coadjuvante (Penélope Cruz). O longa ainda recebeu uma indicação ao BAFTA e três ao Independent Spirit Awards. Apesar de entediante, reconheço que Vicky Cristina Barcelona é uma bela celebração aos estranhos caminhos do amor.
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