Igor (Igor, 2008), animação da Europa Filmes numa parceria entre EUA e França, é um exemplo da força do moderno Frankenstein. Dirigido por Anthony Leondis com roteiro de Chris McKenna, o filme usa o mito como pano de fundo para uma história controversa. Na briga pelo Oscar 2009, Igor se passa em uma cidade amaldiçoada por uma eterna tempestade. Administrada por uma monarquia absoluta, o evento mais significativo do lugar é um concurso anual de invenções malignas. A comédia gira em torno da briga por esse prêmio.
Igor é bem simplório. É incrível como a produção do filme conseguiu preencher 1:30h com tão pouco conteúdo. Além de uma história fraca, os personagens não têm qualquer resquício de carisma. O humor do coelho suicida, por exemplo, chega a ser patético. Bastava assistir um pouco de Comichão & Coçadinha para aprender o significado da palavra deboche. Igor, claro, se presta a qualquer tipo de interpretação simbólica, mas como entretenimento é um fiasco. O filho bastardo de Frankenstein decepcionou.
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