A aventura é dirigida por Russell Mulcahy (Resident Evil 3: A Extinção, leia a resenha) e conta com roteiro de Stephen Sommers, o mesmo cara que escreveu os dois primeiros filmes da trilogia "A Múmia". O Escorpião Rei 2 funciona como um prelúdio do filme anterior, mas confesso que nem lembro como era a história. É provável até que eu tenha assistido na Tela Quente, mas não estou ligando nome à pessoa.
Não que eu tenha alguma coisa contra "O Escorpião Rei", pelo contrário, gosto de histórias sobre arqueologia, pirâmides, múmias, mitos. Além do mais, o primeiro filme foi um sucesso de bilheteria, tendo rendido mais de 160 milhões de dólares em todo o mundo. Mas dessa vez eu acho que os caras da Universal Pictures não gostaram muito do trabalho, tanto que A Saga de Um Guerreiro foi lançado direto em DVD.
O começo do filme mostra o "pequeno esporpião" Mathayus vendo seu pai ser assassinado pelo vilão Sargon, interpretado por Randy Couture, que nas horas vagas é lutador de vale-tudo do Ultimate Fighting Championship. Sedento por vingança o garoto passa seis anos treinando na Ordem dos Escorpiões Negros para se tornar um grande guerreiro e matar Sargon.
O problema é que Sargon tem poderes demoníacos e somente uma espada mágica pode destruir o sujeito. Detalhe: o artefato está no inferno, sob os cuidados da pervertida e insaciável Astarte, deusa do amor e da guerra. Depois de uma longa jornada e um encontro com um Minotauro, ele consegue roubar a espada. Mathayus e sua equipe retornam para matar Sargon e reconquistar o reino.
A história é muito bizarra, logo no começo dá para notar que se trata de um filme de baixo orçamento. O pai do protagonista parece um cachaceiro de um buteco da Paissandu. Os produtores não quiseram investir em atores e muito menos em efeitos especiais. No duelo mais aguardado do filme, faltou grana para fazer um escorpião digital, então resolveram inventar que o tal escorpião gigante era invisível! Hilário.
O pior é que O Escorpião Rei 2 - A Saga de Um Guerreiro descaradamente tenta imitar o filme "300" (leia a resenha), com lutas sangrentas na penumbra, briga de crianças guerreiras, sangue sendo jorrado em slow motion. O estilo das lutas é igualzinho, uma porrada em câmera lenta seguida de uma seqüencia acelerada. Mas o resultado ficou mais parecido com o Hércules do SBT, com direito à Xena e tudo mais. Um fiasco. Mas vale a pena assistir para dá boas risadas.
Confira o trailer clicando no botão play da imagem abaixo.