sexta-feira, 26 de dezembro de 2008 às 08:58

Resident Evil - Degeneração: um entediante joguinho de valores morais e monstros bizarros

Resident Evil - DegeneraçãoAté hoje nenhuma adaptação de videogame deu muito certo cinema. Sendo muito bonzinho poderíamos citar "Mortal Kombat" (1995), "Lara Croft: Tomb Raider" (2001) e "Terror em Silent Hill" (2006) como exceções. Porém, ao que parece, a coisa começa a mudar. O sucesso de "Max Payne" (leia a resenha) está fazendo muita gente vislumbrar uma parceria duradoura entre games e cinema. Aos poucos a lógica dos jogos virtuais é destravada. Provavelmente num futuro próximo teremos um grande filme do gênero.

Resident Evil - Degeneração (Resident Evil: Degeneration, 2008) é a nova aposta da parceria entre Sony Entertainment e Capcom. Depois de três filmes com atores reais, o novo longa da série "Resident Evil" é todo feito em computação gráfica, usando a mesma técnica de captura de movimentos vista em "A Lenda de Beowulf" (leia a resenha). O resultado é bem convicente, embora tenha percebido uma má sincronia entre voz e movimentos labiais dos personagens e certa artificialidade durante todo o filme.

Resident Evil - DegeneraçãoResident Evil - Degeneração

Resident Evil - Degeneração começa com um ataque bioterrorista no Aeroporto Harvardville. Um avião comercial cai bem no meio do saguão onde desembarcam centenas de pessoas, entre elas Claire Redfield (voz de Alyson Court), que está envolvida com a causa associada à ONG Terra Save. Os passageiros sobrevivem à queda, mas todos foram contaminados por um vírus que os transformou em zumbi. É quando entra em cena a equipe da SRT (Special Response Team), comandada por Angela Miller (voz de Laura Bailey) e Leon S. Kennedy (voz de Paul Mercier).

A primeira parte da trama até que diverte, mas quando os zumbis dão lugar a um gigantesco monstro bizarro, Resident Evil - Degeneração fica entediante. Bom mesmo só o pequeno mistério sobre as boas intenções da empresa farmacêutica Umbrella. Afinal, quem estará por trás do incidente? O joguinho político com os valores morais da protagonista nos faz pensar sobre verdades e mentiras que nos apegamos. Mas é muito pouco para um game com tantos fãs. Mesmo assim a franquia vai continuar. Azar o nosso. Nota 1/5

Confira o trailer legendado clicando no botão play da imagem abaixo.

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